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Vai para cima, Andressa!


Andressa comemora seu gol na Copa do Mundo Feminina de Futebol em 2015 (Foto: Stuart Franklin - FIFA)

Paulistana, 23 anos, corintiana roxa e filha de João Batista e Yolanda Alves da Silva, Andressa Alves da Silva atualmente é jogadora da Seleção Brasileira Feminina de Futebol e do Montpellier Herault Sport Club da França. Desde a infância sempre foi ligada ao futebol, principalmente porque seu pai foi jogador amador.


Sua carreira profissional iniciou-se aos 16 anos, quando um professor de educação física da Escola Estadual Cohab Eduardo Gomes Brigadeiro, na cidade de São Paulo, percebeu seu talento. Logo o treinador começou a procurar equipes para testes. Junto com seu pai, o professor a levou ao Clube Atlético Juventus (SP), da própria capital paulista. Nos treinos, Andressa revelou todo seu potencial e foi contratada pela equipe paulista, que se tornou seu primeiro time profissional.


O contato com a Seleção Brasileira começou em 2009, quando jogou pela equipe sub-20. Em 2014 foi o destaque da equipe principal na Copa do Mundo Feminina de Futebol do Canadá, como batedora oficial de faltas e escanteios, habilidade que foi inspirada no ex-jogador Marcelinho Carioca. Ao lado de Marta, cinco vezes melhor do mundo e de Formiga, atacante da seleção brasileira, Andressa está escrevendo sua própria história junto com outras grandes jogadoras. Ela considera que é uma honra sua convivência na seleção brasileira de futebol feminino com atletas que são exemplo de profissionalismo.


Muitas jogadoras de futebol feminino relatam preconceitos sofridos, até mesmo por familiares, mas Andressa conta que a família sempre a incentivou. Para ela, um dos maiores obstáculos foi encontrar uma oportunidade em um time que pudesse oferecer um retorno financeiro para contribuir em casa, além de conciliar os estudos com a profissão.


Dribla, vai para cima, batedora de faltas e escanteios e não tem medo de divididas. A meia-atacante prova que raça, vontade e determinação são traços determinantes de sua personalidade e jeito de jogar.


A falta de reconhecimento da mídia é algo que ainda a incomoda. Mas o fato da objetificação do corpo da mulher no âmbito futebolístico não, pois, segundo a jogadora, as mulheres podem ser musas e atletas facilmente, já que cada uma possui sua vaidade e isso não impede de mostrar o seu talento. Para Andressa, chega desse papo que o futebol é apenas para homens.




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